quarta-feira, 22 de junho de 2016

Principais diferenças entre Poupança e Tesouro Direto

Depois de ter escrito um pouco sobre aplicação em Tesouro Direto, achei que seria interessante criar uma tabela simples, onde ficasse bem claro as principais diferenças entre aplicar na Poupança e aplicar no Tesouro Direto, nas suas principais 3 modalidades.





Lengenda:
IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (Inflação)
SELIC -  Taxa básica de juros brasileiro
a.m. - Ao Mês
a.a. - Ao Ano
1 - Podem haver interrupções, adiamentos ou cancelamento da abertura para compra e venda em virtude de volatilidade dos juros.
2 - O IOF é cobrado apenas para aplicações resgatadas com menos de 30 dias de investimento.
3 - Tempo em que é garantido que será pago o juros (ou valor) prometido no início do investimento.
* - O dinheiro pode ser disponibilizado direto na conta-corrente se houver essa facilidade junto a corretora. Isso ocorre normalmente nas corretoras dos bancos.

Tesouro Direto para leigos

Se você chegou até esse post provavelmente já ouviu falar das vantagens do Tesouro Direto, principalmente em relação a tradicional Poupança. Eu não devo ser muito diferente você e também ouvi falar bastante do Tesouro Direito, principalmente nos últimos meses, quando a inflação começou a dar indícios de que não iria reduzir em curto prazo, fazendo com que os investimentos em poupança tivesssem rendimento negativo em relação a inflação; ou seja, as pessoas estavam perdendo capacidade de consumo.

Mesmo sabendo disso tudo eu resisti em mudar a aplicação da poupança - que eu mantenho desde 2012 - e investir em títulos do governo. Entre outros motivos, eu resistia pela facilidade de aplicação e resgate da poupança; isenção de imposto de renda; e por nunca ter tido nenhum relacionamento com uma corretora. Só que, com o tempo eu comecei a acompanhar os títulos do governo e a entender um pouco melhor a dinâmica desse investimento, tido por muitos como o mais seguro do mercado.


Risco: mas afinal, qual é o risco dos título do Tesouro Direto? 

Como todo investimento, você estará emprestando dinheiro para alguém e comprando uma promessa de pagamento com um certo prazo X. No caso do Tesouro Direto você estará comprando títulos da dívida pública, que irão pagar pelo funcionamento da máquina governamental, financiando desde saúde e eduação, até viagens de deputados. 
Apesar de não controlarmos para onde o nosso dinheiro será aplicado, o Tesouro Direto permite que o governo antecipe investimentos e gere mais empregos, criando assim mais receita com impostos, por exemplo. O mais importante aqui é que depois desse prazo X, o governo devolverá o seu dinheiro com os juros prometido no início do investimento, fazendo com que você tenha um pequeno lucro. O problema é se no prazo X o governo não tiver dinheiro para te pagar.
Se o governo não tiver dinheiro para pagar o que te prometeu, ele simplesmente te dará o calote e postergará a devolução do seu investimento em virtude de sua crise financeira. Só que estamos falando de uma nação com bilhões de dólares de reservas e que nunca deu calote nos títulos da dívida pública, então é bem difícil isso acontecer. Outro ponto a se levar em consideração é que se o Brasil der o calote no pagamento dos títulos,  provavelmente a vaca já foi pro brejo muito antes disso, fazendo com que a economia quebre, gerando um completo caos no país. Para a sorte de nós, brasileiros, isso nunca aconteceu e nem deverá acontecer, indepentende da política que o governo estiver implementando.

Preciso de uma corretora?

Por se tratar de um título que é negociado na bolsa de valores, você precisará abrir uma conta numa instituição financeira autorizada pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), além de amplamente monitoradas pela BM&FBOVESPA Supervisão de Mercado (BSM). Isso se deve principalmente porque os títulos do governos são negociados na BM&FBOVESPA e pequenos investidores não podem negociar diretamente lá, sendo necessário então a intermediação da corretora.

Abrir uma conta na corretora nada mais é do que você abrir uma conta corrente em um banco de investimentos. Essa conta corrente só pode ser movimentada para investir em ações, títulos e afins; ou para resgatar uma aplicação. O resgate, ou valor que você quer retirar dessa conta, é transferido para uma conta corrente em um banco comercial. Ao contrário de um banco comercial, o banco de investimento não necessariamente possuí agências, caixas, terminais de auto-atendimento, etc. Toda interação com o banco pode ser feita pela internet, telefone, chat on-line ou até mesmo pessoalmente, se houver essa opção.

As corretoras podem ou não serem vinculadas a um banco comercial. Na verdade todo banco comercial possuí uma corretora que é responsável por fazer investimentos próprios ou de seus clientes, quando eles solicitam. Entretanto as corretoras de bancos são as que cobram as maiores taxas de administração anual dos títulos, rondando entre 0,3% e 0,5% do valor investido, dependendo do tipo de cliente e do banco escolhido. Já olhando para corretoras independentes (digamos assim), algumas nem cobram taxas, ou cobram taxas anuais bem menores, como 0,06% ou 0,1% do valor investido. Na própria página do Tesouro Direto é possível ver as corretoras autorizadas e as taxas que elas cobram. Para efeitos de investimento, todas as corretoras são iguais, mudando apenas as faciliadades, como investimento programado, interface web, auxílio personalizado ao investimento, etc. Como todo banco, as corretoras são monitoradas pelo Banco Central e garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito no valor de até R$ 250.000 por conta.
A abertura de uma conta numa instituição financeira geralmente não é complicada. Existem corretoras que fazem todo esse procedimento pela internet, tendo apenas que enviar para elas cópias dos documentos exigidos. Para a abertura da minha, eu só precisei informar minhas informações pessoais, incluindo nome, endereço, telefone, renda, declaração simplificada de bens e enviar uma cópia digitalizada de minha CNH. Também tive que responder uma série de perguntas pessoais que a corretora obteve através do meu CPF em alguma base de dados do governo, por exemplo. Depois de 3 dias úteis, a corretora confirmou meus dados e habilitou o acesso a minha conta.

Qual título investir?

Se olharmos a tabela de títulos, vamos ver uma grande sopa de letrinhas e anos bem avançados, como 2021, 2030 e até 2050! Será que vou ter que esperar esse tempo todo para resgatar o meu investimento? A resposta é nem sempre e para isso é importante saber qual o seu objetivo de investimento. Esse autoconhecimento é fundamental para a escolha uma vez que a opção pelo título errado pode provocar perda de lucrabilidade e até mesmo prejuízos!

O próprio portal do Tesouro Direto (e a maioria dos corretoras) possuí um rápido questionário que te ajuda a responder essa pergunta. Mas se você só quiser investir tal qual uma poupança, sem saber muito bem quando você precisa resgatar esse dinheiro, já adianto que a melhor opção é pelo Tesouro Selic 20XX (LFT).

Se você quiser entender melhor, eu tento explicar um pouco de cada tipo a seguir.

O Tesouro Direto possuí 3 tipos de títulos:
  • Notas do Tesouro Nacional - Série B (NTN-B)
  • Letras do Tesouro Nacional (LTN)
  • Letras Financeiras do Tesouro (LFT)
A diferença entre eles é a forma com a qual eles pagam os juros para o investidor. Por exemplo: as NTN-B pagam ao investidor o valor da inflação calculada através do IPCA, mais um juros. Já a LTN é um título pré-fixado, ou seja, você sabe que no pazo acordado o governo te devolverá a quantia fixada. Já a LFT utiliza como taxa de correção a taxa básica de juros brasileira, a taxa SELIC.

Como citado anteriormente, o LTF é o título para os investidores mais conservadores, que não querem arriscar terem perdas durante a data de investimento e o vencimento do título. O pagamento de juros é diário, o que permite que o investidor resgate seu dinheiro em qualquer dia (vou explicar um pouco mais sobre o resgate adiante). Outro ponto importante é que esse título tem seu juros baseados na taxa SELIC, conhecido com a taxa básica de juros no país. Essa taxa é sempre maior que o rendimento da poupança, em virtude da alteração na forma de pagamento do juros da poupaça em 2012.

As LTNs são titulos pré-fixados que pagam R$1000,00 no dia dos vencimento dos títulos. Se você for observar, os prazos são medianos, girando entre 2 e 8 anos. Esses títulos possuem juros varíaveis, baseados na SELIC, mas não são diretamente relacionados a ela, como no caso da LFT. Isso acontece porque diariamente é feito um cálculo para ver o quanto o título tem que render diariamente para chegar a 1000 reais no prazo. A grande sacada é que, se a SELIC estiver com tendência de queda, o valor nominal dos títulos vai sofrer uma elevação, visando corrigir o corrigir o rendimento diário para refletir a nova taxa de juros. O inverso ocorre se a taxa SELIC cair. É importante entender que se você comprar uma LFT haverá o risco de você perder dinheiro caso a taxa básica de juros suba e você queira vender esse título antes do vencimento. Mas se você está pensando que é só acompanhar as reuniões do COPOM (comitê que decide o valor da SELIC), observar que eles estão prevendo uma queda e comprar um monte de LTN no dia anterior da mudança, é melhor você repensar um pouco. As alterações da SELIC ficam em 0,25% a 0,5% para mais ou para menos. Isso significa que o máximo que você vai ganhar é em relação a uma queda dos juros de 0,5%, fora que para investimentos curtos você pagará IOF e imposto de renda maiores. Então a LTN é um título para se ter a médio/longo prazo, uma vez que o rendimento a curto prazo é muito pequeno e pode até ser negativo, dependendo do cenário.

Como a LTN tem um retorno fixo e conhecido de 1000 reais na data de vencimento do título, uma sugestão interessante é utilizar isso a seu favor para investimentos a médio prazo. Por exemplo: se eu sei que provavelmente em 7 anos eu estarei interessado em dar uma entrada de 50 mil reais numa casa, basta eu comprar hoje 50 LTNs cujo vencimento seja em 7 anos. O preço desse título custa em torno de 450 reais, transformando o seu investimento de 22.500 reais em 50 mil reais durante os 7 anos de investimento. Nessa modalidade você estará seguro de que não terá prejuízos, mas vender o título no meio do tempo pode ser uma furada, principalmente se compararmos ao rendimento encontrado nesse mesmo tempo numa LFT.

Já as NTN-B são títulos do governo que pagam, além de um juros de 6% ao ano, uma correção do valor aplicado baseado na taxa de inflação acumulada no período. Isso faz com que você com certeza tenha um rendimento maior que a inflação e ganhe poder de compra após o vencimento do título. O problema disso é que a inflação pode ser pequena ou até mesmo negativa no período; a taxa SELIC costuma acompanhar a inflação, fazendo que a LFT seja mais interessante a curto prazo; os prazos para o pagamento são muito longos; e o Tesouro só corrige o valor uma vez por ano. Nesse cenário fica fácil observar que investir numa NTN-B é arriscado, principalmente a curto prazo. Os títulos do governo são difíceis de darem prejuízo, até porque existe uma política de controle da inflação e as mudanças na taxa básica de juros são, de certa forma, previsíveis e graduais, não havendo redução ou aumento maior que 0,5%. O grande problema então é apostar num investimento errado, que gere menos lucro que outro no mesmo período. Nesse caso, a NTN-B são indicadas para investimentos de longo prazo, quando essas variações de taxa de juros e inflação ficam mais estabilizadas e o rendimento começa a fica maior que os outros títulos a venda.

Outro fator interessante da NTN-B é que existem dois modelos: a NTN-B e e NTN-B Principal. A diferença entre elas é que a NTN-B paga juros semestrais, enquanto que a NTN-B Principal paga os juros no final do investimento. Isso permite que você escolha entre receber os juros no final do investimento ou receber a cada 6 meses. O problema da segunda opção é que sempre que você receber um pagamento, você pagará imposto de renda. Nos primeiros meses você pagará 22,5% de imposto, a maior taxa da tabela. Já se você deixar direto, além de ter a redução gradual do imposto, terá a certeza de que o montante que você receberia a cada seis meses ficará aplicado no título, fazendo do que gere mais lucro.

Como aplicar no Tesouro Direto?

Agora que já sabemos qual título queremos aplicar e já abrimos uma conta numa corretora, podemos finalmente comprar os nossos títulos do Tesouro Direto. Para isso, certifique-se de que a sua corretora habilitou a opção de compras desse tipo de título. Você sabe se isso aconteceu se você recebeu um e-mail da BM&FBOVESPA informando seu usuário e senha para acesso ao portal do Tesouro Direto. Se você ainda não recebeu esse e-mail, entre em contato com a corretora e solicite a inclusão. Demora no máximo 24 horas para enviarem as suas credenciais. Caso já tenha recebido, você tem duas opções para comprar: diretamente no portal de compra e venda do Tesouro Direto ou através da sua corretora.
Para comprar os títulos, primeiramente você precisa realizar uma transferência de sua conta-corrente de um banco comercial para a conta-corrente da sua corretora. No meu caso, e eu acredito que seja para todos, só são permitidas transferências na modalidade TED-D, ou seja, transferências entre contas de mesma propriedade. Isso é importante para evitar que pessoas manipulem a sua conta sem que você tenha conhecimento. 

Fique atento ao valor que você vai transferir!

No Tesouro Direto você compra um título completo ou frações de um; ou seja, você não precisa comprar um título completo para ter investir nessa modalidade. As compras podem ser feitas nos dias úteis, das 9h às 18h. O investimento mínimo é de 1% do valor do título, então você pode comprar 1% de um título e obter o rendimento proporcional quando vendê-lo. Por exemplo: se uma LFT custa R$ 7.858,11, você pode comprar 1% desse título a R$78,58. Dessa forma você receberá em um ano a correção, com base na SELIC, em cima desse 1% do título que você comprou. O mesmo é aplicável as outras modalidades de investimento.

É importante observar que você só pode comprar frações de 1% dos títulos. Então você não conseguirá investir 100 reais em LFTs, por exemplo, porque 100 não é uma fração inteira de 78,58. Nesse caso, se você transferir 100 reais para a conta na corretora, você compraria R$78,58 em LFT e ficaria com R$ 21,48 sobrando.  O ideal é que você mantenha o menor saldo possível na conta da corretora, até porque ele será um dinheiro que ficará parado sem render juros algum.

Outra coisa que você deve se preocupar é com as taxas cobradas. A corretora cobra o valor da taxa de administração no momento do investimento. Então supomos que a corretora cobre 0,1% do valor investido. No caso de comprarmos 1% de uma LFT, como demonstrado acima, teríamos que adicionar R$0,08 a nossa conta para pagar os custos da corretora para completar a transação. Com isso a sua conta-corrente teria que ter, no mínimo, R$78,66 para se comprar 1% de uma LFT, caso contrário receberíamos um e-mail do Tesouro Direto informando que a compra não foi concluída por falta de saldo em conta. Mas não se preocupe, no momento da compra você será avisado do valor cobrado para finalizar a transação. Se for direto na corretora, ela lhe avisará que você não tem saldo suficiente para isso. Se for pelo portal do Tesouro Direto, você receberá um e-mail em 1 dia útil lhe informando o ocorrido.

Além da taxa que pagamos anualmente a corretora, também pagamos outra taxa anual para a BM&FBOVESPA a título de taxa para custódia dos títulos. Essa taxa é fixa e atualmente está em 0,3% do valor dos títulos que você possuí. Essa taxa não é cobrada no momento em que compramos os títulos, mas sim em duas datas fixas: no 1º dia útil de Janeiro e de Julho. Nesse caso é importante que sempre haja crédito suficiente na conta de sua corretora em Janeiro e Julho para pagar essa taxa, que é proporcional ao tempo que você possuí os títulos.
Como dito anteriormente, essas taxas são anuais. A taxa de custódia é sempre cobrada em Janeiro e Julho e é proporcional ao tempo que você ficou com o título. Já a taxa de administração da corretora é cobrada no momento da aplicação e é válida para o 1º ano do investimento, independente se você vai resgatar esse investimento em 2 ou 364 dias. Nos anos subsequentes, a corretora cobrará a taxa proporcional ao tempo que você permaneceu com o título em sua conta. Nesses dois casos é sempre importante ter conhecimento das taxas e dos dias em que são cobradas para não ter problemas de falta de saldo em sua conta na corretora. 

Comprei e agora?

Após comprar os títulos você receberá o número do protocolo e poderá acompanhar todo o processo da compra no portal do Tesouro Direto ou junto a corretora. Esse processo demora 2 dias úteis e você  receberá um e-mail da BM&FBOVESPA informando que a compra dos títulos foi finalizada e que você poderá conferí-los na sua corretora ou no portal do Tesouro Direto.

É importante perceber que trata-se do dia corrente mais dois dias úteis. Nesse caso, se você comprar títulos numa sexta-feira, eles só irão aparecer na sua conta na terça às 17h! Você poderá acompanhar o processamento da compra através do portal do Tesouro Direto, ou então diretamente  no portal da corretora.

Como resgatar?

O resgate é feito junto a corretora ou através do portal do Tesouro Direto, nos dias úteis das 18h às 5h. O processo é praticamente o mesmo da compra e o valor pago será o valor do dia para o título que você deseja vender.

Após a conclusão da venda, você receberá o valor do resgate em até 2 dias úteis na conta da corretora. Esse valor já terá descontado o imposto de renda sob o lucro que você obteve no período, além do IOF, caso você resgate sua aplicação em menos de 30 dias.

Cuidado com os impostos!

Como todo investimento, o Tesouro Direto é tributável pelo imposto de renda. Essa cobrança é feita seguindo uma tabela regressiva de taxação, começando com uma taxa de 22,5% sobre o lucro do investimento e indo até 15%, dependendo do tempo em que o dinheiro ficou investido. Abaixo você pode observar a tabela:

Alícota de IR para investimentos de longo prazo, baseados no tempo de investimento
Adaptado de http://www.comoinvestir.com.br/fundos/guia-de-fundos/tributacao/paginas/default.aspx


Da mesma forma também é aplicável IOF para resgates com menos de 30 dias de aplicação. Esse imposto é reduzido com o passar dos dias, até que no 30º dia ele chega a zero, conforme podemos observar na tabela abaixo:

Alícota de IOF baseado no tempo de investimento
Adaptado de http://www.comoinvestir.com.br/fundos/guia-de-fundos/tributacao/paginas/default.aspx


Mas se cobra IOF e IR, vale a pena?

O Tesouro Direto cobra imposto de renda sobre o lucro que você obteve no investimento. Mesmo que você resgate o seu investimento com menos de 180 dias (mas com mais de 30 dias!), você receberá um valor maior numa LFT do que você receberia se aplicasse o mesmo valor na poupança. O cálculo é simples e eu vou demonstrar abaixo:

Supomos uma aplicação de R$100,00 para retirada em 30 dias:

Poupança LFT
Juros (melhor dos cenários):
0,5% + 0,25%(TR) = 0,75%

Lucro Líquido: R$0,75
Imposto: R$0,75 x 0,00 = R$0,00

Saldo: R$100,75
Juros (Junho/2016):
14,25% a.a = 1,1% ao mês.

Lucro Líquido: R$1,10 
Imposto: R$1,10 * 0,225 = 0,25

 Saldo: R$100,85

Como podemos ver, mesmo no melhor dos casos, a poupança rende menos que uma LFT aplicada no mesmo período.

 Bem, por enquanto é isso. Essa foi uma compilação de algumas dúvidas que eu tive e fui pesquisando em diversos canais para aprender melhor sobre esse tipo de investimento. Se você tiver mais alguma dúvida que não foi abordada nesse texto, comente abaixo que eu tentarei te responder e até atualizar o material para ajudar a todos que querem saber mais sobre como investir no Tesouro Direto.